Cindir a cena, partilhar o cinema: sobre Bamako, de Abderrahmane Sissako
DOI:
https://doi.org/10.22475/rebeca.v5n2.394Palavras-chave:
Cinema africano, Dispositivo, Dissenso, Partilha do sensívelResumo
No filme Bamako (2006), o diretor mauritano Abderrahmane Sissako coloca lado a lado, num tribunal imaginário, o povo africano (expropriado de suas formas de vida) e as grandes corporações financeiras mundiais. Assim, permite ao cinema escrever a história a contrapelo. No terreno das ficções cinematográficas, atravessada pelo real, impregnada pelo pó da terra e por rostos negros, num mundo dividido e injusto, onde só os donos do capital têm voz, reescrever a história é conceder ao outro o tempo da imagem e do verbo. É, portanto, reinventar a política.
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