Conversación con Mariana Souto

Métodos comparativos para los estudios fílmicos y el trabajo doméstico en el cine

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22475/rebeca.v14n1.1148

Palabras clave:

Cine comparado, Constelaciones fílmicas, Empleada del hogar, Cine latinoamericano

Resumen

En esta conversa con Mariana Souto, hablamos de métodos comparativos para los estudios de cine, incluidos el inventario, las constelaciones fílmicas y el motivo visual. Asimismo, discutimos películas que abordan las relaciones de clase, especialmente aquellas que implican la presencia de trabajadoras domésticas, como Aquarius (Kleber Mendonça Filho, 2015), Una segunda madre (Anna Muylaert, 2015) y La mujer sin cabeza (Lucrecia Martel, 2008), para reflexionar sobre cómo algunos estándares estéticos continúan reproduciendo imaginarios que refuerzan jerarquías de poder entre clases sociales. La propuesta era no limitarse al esquema pregunta-respuesta, sino dejar que las películas atravesaran la conversación, permitiendo también un diálogo con las películas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Lígia Maciel Ferraz, Universidad de Beira Interior

Doctoranda en Artes de los Medios en la Universidad de Beira Interior (UBI). Integrante de iA* – Investigación en Artes (UBI) y de AfectaLab – Laboratorio de Investigación y Creación Compartida (UBI), Portugal.

Citas

A MULHER sem cabeça. Direção: Lucrecia Martel. Produção: El Deseo, Aqua Films e Teodora Film. Argentina, 2008, 87 min., sonoro, colorido.

AS BOAS maneiras. Direção: Juliana Rojas e Marco Dutra. Produção: Good Fortune Films, Urban Factory, Dezenove Som e Imagens e Globo Filmes. Brasil, 2017. 135 min., sonoro, colorido

AQUARIUS. Direção: Kleber Mendonça Filho. Produção: CinemaScópio Produções. Brasil, 2016, 146 min., sonoro, colorido.

BHATTACHARYA, Tithi. O que é a teoria da reprodução social? Traduzido por Maíra Mee Silva. Revista Outubro, n. 32. pp. 99-113, 2019. Disponível em: https://outubrorevista.com.br/o-que-e-a-teoria-da-reproducao-social/. Acesso em: 2 jul. 2025.

COMOLI, Jean-Louis. Ver e poder: a inocência perdida: cinema, televisão, ficção, documentário. Organizado por César Guimarães e Ruben Caixeta. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008.

DIDI-HUBERMAN, George. Que emoção! Que emoção? São Paulo: Editora 34, 2016.

O SOM ao redor. Direção: Kleber Mendonça Filho. Produção: Hubert Bals Fund e CinemaScópio. Brasil, 2012. 131 min., sonoro, colorido.

QUE HORAS ela volta? Anna Muylaert: África Filmes, Globo Filmes e Gullane, 2015. 112 min., sonoro, colorido.

ROMA. Direção: Alfonso Cuarón. Produção: Participant Media e Esperanto Filmoj. México, 2018. 135 min.), sonoro, colorido.

ROMANCE de empregada. Direção: Bruno Barreto. Produção: Embrafilme. Brasil, 1988. 90 min., sonoro, colorido.

SAMAIN, Etienne. Como pensam as imagens. Campinas: Editora da Unicamp, 2012.

SOUTO, Mariana. Inflitrados e Invasores: uma perspectiva comparada sobre relações de classe no cinema brasileiro. Salvador: Edufba, 2019.

SOUTO, Mariana. Constelações fílmicas: um método comparatista no cinema. Galáxia (São Paulo), n. 45, pp. 153–165, 2020. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/galaxia/article/view/44673. Acesso em: 29 jun. 2025.

SOUTO, Mariana. Constelação e motivo visual: a piscina vazia no cinema brasileiro. In: XXIV Encontro da SOCINE, 2021, formato remoto. Disponível em: https://associado.socine.org.br/anais/2021/21453/mariana_souto/constelacao_e_motivo_visual_a_piscina_vazia_no_cinema_brasileiro. Acesso em: 6 jul. 2024.

SOUTO, Mariana. Romance de Empregada. Cine Humberto Mauro Mais. 19 ago. 2023. Disponível em: https://www.cinehumbertomauromais.com/post/romance-da-empregada. Acesso em: 6 jul. 2024.

VERAS, Pedro Figueiredo. Desvios de olhar: as aparições de figurantes no Cinema Novo. 2017. Dissertação (Mestrado), Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2017.

Publicado

2025-07-10

Número

Sección

Entrevistas