Guiné-Bissau: do cinema de Estado ao cinema fora do Estado
DOI:
https://doi.org/10.22475/rebeca.v5n2.373Palavras-chave:
Guiné-Bissau, Descolonização, Políticas Públicas, Amílcar CabralResumo
O objetivo deste artigo é, olhando para o passado da Guiné-Bissau nas últimas cinco décadas, refletir sobre o papel do cinema na construção da sociedade, da nação e do Estado da Guiné-Bissau. Pretende-se fazer um ponto de situação em relação ao projeto inicial de Amílcar Cabral, líder histórico da luta de libertação, que tomava o cinema enquanto meio para a descolonização do gesto e para a emancipação do olhar. Neste percurso, começamos por reconhecer a importância e a influência de movimentos emancipatórios no cinema mundial, como o Terceiro Cinema ou o Nuevo Cine latino-americano, no processo de luta revolucionária dos guineenses contra o colonizador e, posteriormente, no consequente processo de construção de uma identidade ou cultura nacional. Num segundo momento, tentamos relacionar os planos de Amílcar Cabral para a consolidação de uma cinematografia nacional (Cinema de Estado) com o atual cenário cinematográfico no território em que não se vislumbra qualquer política pública para o setor (Cinema fora do Estado).
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