TESSITURAS LABIRÍNTINCAS: A MISE EN ABYME E A METALEPSE COMO RAMIFICAÇÕES DA NARRATIVA, EM “BANDERSNATCH’, EPISÓDIO DA SÉRIE BLACK MIRROR

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22475/rebeca.v9n1.537

Palavras-chave:

mise en abyme, metalepse, imagem-tempo, repetição

Resumo

Neste artigo, analisamos o episódio “Bandersnatch”, da série de TV Black Mirror, criada por Charlie Brooker e produzida pelo canal de streaming Netflix, a partir dos conceitos de mise en abyme e metalepse, como possibilidade de criação de narrativas ramificadas e labirínticas. Dessa maneira, investigamos de que forma a permutação permite a “Bandersnatch” interagir com o telespectador e, baseando-nos na fragmentação que decorre desse processo, relacionamos a mise en abyme e a metalepse ao conceito de imagem-tempo, de Gilles Deleuze, e aos conceitos de Cronos e Aion, que ele explora a partir dos textos estoicos. Além disso, estabelecemos comparações entre “Bandersnatch” e os filmes A origem, de Christopher Nolan, Os olhos da cidade são meus, de Bigas Luna, e Eu te amo, eu te amo, de Alain Resnais, com o objetivo de perceber como a mise en abyme e a metalepse dilaceram a progressão e a linearidade, ao fazerem com que a repetição e a circularidade colapsem a narrativa e a ofereçam como um jogo de realidades instáveis.

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Biografia do Autor

Alexandre Rodrigues da Costa, Universidade do Estado de Minas Gerais

Professor Doutor das disciplinas de História da Arte, Teoria e Crítica de arte, do departamento de Disciplinas Teóricas e Psicopedagógicas, da Escola Guignard (Universidade do Estado de Minas Gerais).

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Publicado

2020-08-09

Edição

Seção

Temáticas Livres